Por Fernando Brito
Ainda existe bom humor no país do
mau-humor e dos ódios.
Ontem, no G1 do Amapá,
publicou-se esta preciosidade.
Coisa mesmo do tempo em que
brincávamos com o “laicá, nóis laica, mas money que é gud nóis num have“.
Quando a gente comia na
barraquinha ou no trailler, e não no “foodtruck” e os bares da faculdade, na
Praia Vermelha, eram o “Moscão”e o “Sujinho”.
Tempo em que ter um Fusca era a
suprema felicidade e o chamávamos carinhosamente de “caidinho”.
No tempo em que ostentação era
coisa de babaca e nosso amigo “rico”, o Robertão, como na música, dizia ter um
barracão, à feição do Chão de Estrelas,
um barracão no Morro do Salgueiro, onde o “cantar alegre do viveiro” era um
grande escudo do Botafogo posto na parede.
Quando comer era um prazer, não um
ato de exibição de linhos, louças e lugares, mas de fatura e satisfação em ver
parentes e amigos saciados, até levá-los à “desfeita” de recusar mais um
pouquinho.
Não porque fôssemos ricos, mas
porque éramos generosos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário