Por Jânio de Freitas
Da Folha de S. Paulo
É até engraçada, sem que deixe de ser o oposto disso, a
expectativa generalizada sobre o que um acusado da extorsão de US$ 5 milhões
causará ao país: vai abalá-lo ainda mais com suas pautas-bombas, ou enfim vai
reprimir sua natureza? Incluirá na pauta da Câmara um pedido de impeachment, ou
vai investir contra o procurador-geral da República?
Se um país chega a esse ponto, com o ambiente político e
econômico em dependência tão patética, está muito enfermo. Fosse gente, seria
recolhido ao hospício. Como não é gente, faz suspeitar de que seja o próprio
hospício.
Logo, falemos de Eduardo Cunha. Para começar, duvidando de
que alguém possa prever com razoável segurança a conduta do presidente da
Câmara no futuro imediato. Apesar disso, pode-se sondar, em linhas gerais,
hipóteses que tenha à sua frente. LEIA MAIS
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