Mesmo fisiologismo que elegeu
Cunha vai levar o atual presidente da Câmara a perder a liderança
A liderança de Cunha está com prazo de validade vencendo, junto com a inviabilidade do impeachment. A bancada fisiológica que o elegeu logo vai querer voltar a participar do governo
por Helena Sthephanowitz,
Se o PMDB estivesse com a bola
toda para derrubar a presidenta Dilma Rousseff, iria votar pautas bombas para
inviabilizar um hipotético governo do correligionário Michel Temer? Claro que
não.
Se Aécio Neves tivesse
expectativa de chegar ao poder em breve, iria tocar fogo com pautas bomba que
explodiriam no seu colo? Também não.
Então até o cimento da Praça dos
Três Poderes sabe que, na conjuntura atual, não existe a menor viabilidade de
dar o golpe "paraguaio" do impeachment.
A mídia oligopólica conspira.
Políticos da oposição e alguns insatisfeitos da base governista conspiram. Tem
sim parlamentares que desejariam o golpe para pegar o poder, mas sabem que não
têm cacife para tanto. Porque a situação é igual à das potências nucleares na
Guerra Fria: apontavam os mísseis mas não podiam disparar, porque não
sobreviveriam à inevitável retaliação.
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