sábado, 8 de agosto de 2015

O “RAGAZZO” DO FASCIMO, UM PERFIL DOS MOLEQUES DA ULTRADIREITA

Por Fernando Brito

A Folha publicou na internet um texto que estará na edição de amanhã de seu caderno de cultura, o Ilustríssima.
É aterrado o que ele revela, não porque não tenha existido sempre personagens assim, mas porque eles passaram a ter relevância na vida social.
Viviam em tocas, perdidos em seus próprios desvarios; agora, tornaram-se ativos, aglutinam-se em movimentos que se arvoram a adonar-se das ruas, agridem, ofendem.
Dão forma política aos pit-bulls descerebrados, babujando o mesmo ódio com direito a teorizar justificativas históricas e “sociológicas”.
A direita conservadora cultivou-os, por seu papel deletério, intolerante, sempre útil para provocar registros da rejeição à esquerda e aos rótulos doentios que nela pespegam, como o tal “lulopetismo” ou o “bolivarianismo”, entidades maléficas que estariam prontas a destruir a família, a tradição e a propriedade.
Militaristas, fascistóides, brutais.                            
Os antípodas dos blacblocs, que, curiosamente, levam à mesma estupidez intolerante.

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