Contas abertas no escuro
Comerciante
e atento observador da vida da cidade, Everaldo Soledade (foto) iniciou uma série
de artigos condenando os gastos da Câmara Municipal, cobrando uma averiguação
municiosa dos destinos dados às dotações orçamentárias.
Ganhou
adesões de entidades não governamentais e logo a mesa diretora do poder
legislativo colocou à disposição as contas dos exercícios financeiros de
1992/1993. Ao se deparar com as peças contábeis e o fato delas ficarem à
disposição pública por apenas 30 dias, Everaldo disparou na edição do jornal Feira
Hoje de sábado, 7 de junho de 1975:
- Eles querem que as contas sejam
olhadas de óculos escuros e com a luz
apagada...
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