"Por corrupção, não tem
cabimento", disse o banqueiro Roberto Setubal, presidente do Itaú
Unibanco, em entrevista ao jornalista David Friedlander; "Pelo contrário,
o que a gente vê é que Dilma permitiu uma investigação total sobre o
tema"; sobre as chamadas 'pedaladas fiscais', ele também se manifestou:
"podem merecer punição, mas não são motivo para tirar a presidente";
com essa entrevista, Setubal se une ao coro de empresários que vêm defendendo
respeito às urnas; antes dele, já se posicionaram Luiz Carlos Trabuco, do
Bradesco, Rubens Ometto, da Cosan, e Robson Andrade, da Confederação Nacional
da Indústria; "Não se pode tirar um presidente do cargo porque ele
momentaneamente está impopular. É preciso respeitar as regras do jogo",
disse Setubal; será que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso, que vêm promovendo instabilidade, captarão a
mensagem?
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