Por: Fernando Brito
A normalidade da vida brasileira não voltará enquanto não se
achar e tratar como anormal tudo o que vem se passando desde que o Dr. Sérgio
Moro inaugurou o “vale-tudo” que se se entronizou como “esperança do Brasil” e,
agora, espalhou-se por toda a vida política.
A irresignação dos tucanos – ou mais precisamente de Aécio
Neves e da extrema-direita – com os resultados eleitorais foi a chave para que
aquilo que estava no campo policial se mudasse de bagagens e armas (ainda
figuradas, felizmente) para o terreno da institucionalidade em crise.
Com Eduardo Cunha e Renan Calheiros encontrando suporte
político para as ações de sabotagem e um governo com escancarada inapetência para
a política fomos chegando a um quadro de – não é possível usar outra palavra
que não o clichê – descalabro institucional.
Que não entra em recesso com o Congresso, como diz hoje
Ricardo Mello, em seu artigo na Folha:
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