Por Fernando Brito
Suprema, sem trocadilho, ironia.
Agora, quando lhe arde o couro, é
o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, quem parte a denunciar ao Supremo
Tribunal Federal os abusos do juiz Sérgio Moro na Operação Lava-Jato.
Enquanto os “vazamentos” seteivos
alcançavam o Governo e o PT, culminando na cabulosa capa de Veja usada como
panfleto de boca-de-urna contra Dilma e Lula – “eles sabiam de tudo” – baseada
em opiniões dos delatores, sem acusações fáticas, valia.
Agora, que o acusam com todos os
efes, erres e cifrões de achacador, Cunha relembra-se do foro privilegiado,
desde que seja para si mesmo.
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