A estratégia delineada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG)
para derrubar à força a presidente Dilma Rousseff agora tem um complicador; os
depoimentos de Ricardo Pessoa, dono da UTC/Constran, em sua delação premiada
são bem mais amplos do que se imaginava; Pessoa implicou nada menos que 15
partidos ao falar de suas doações com recursos ilícitos, incluindo o PSDB,
presidido por Aécio, e o DEM, de artífices do golpe, como os senadores Ronaldo
Caiado (DEM/GO), denunciado por caixa dois pelo ex-companheiro Demóstenes
Torres, e Agripino Maia (DEM/RN), investigado no Supremo Tribunal Federal pelo
recebimento de propinas; para o PSDB, no entanto, apenas os trechos da delação
que citam a campanha da presidente Dilma Rousseff merecem fé pública?; será que
cola?
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