Programa levou mais de 300 profissionais para áreas indígenas; estrutura e falta de conhecimento da cultura indígena são os principais obstáculos
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Áreas remotas e de difícil acesso. Essa é uma realidade
comum para comunidades indígenas em todo o país. Na prática, essa condição
resulta em dificuldades para o acesso a serviços públicos fundamentais, como o
direito à saúde. Desde 2013, quando os Distritos Sanitários Especiais Indígenas
(Dsei) foram definidos como áreas prioritárias para recebimento de
profissionais do Mais Médicos, essa realidade está mudando.
Na linha de frente deste trabalho: os médicos cubanos. Eles
representam quase 11,5 mil dos mais de 18 mil profissionais do programa e
atendem, sobretudo, áreas historicamente desassistidas. “Na Amazônia, havia
lugares em que não existia médico. Muitas vezes, eu chego em lugares e os
pacientes me perguntam: ‘O senhor é cubano?’ E eu respondo: ‘Não eu sou brasileiro’.
E a resposta, na maioria das vezes é: ‘Eu não sabia que existiam médicos
brasileiros que atendiam a gente [índios]’”, relata Rafael Sacramento,
coordenador do Mais Médicos na região do médio Rio Solimões. CONTINUE
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