Por Mauro Santayana, em seu blog:
Em suas críticas ao tamanho do Estado e na defesa da
privatização a qualquer preço, os neoliberais tupiniquins se esforçam por
defender a tese de que o poder de algumas das maiores nações do mundo
“ocidental”, os EUA à frente, teria como únicos, principais esteios, o
capitalismo, a livre iniciativa e o livre mercado, e defendem, sempre que
podem, alegando a existência de “cabides de emprego”, e o grande número de
ministérios, a diminuição do setor público no Brasil.
A informação, divulgada na semana passada, de que, com três
milhões e duzentos mil funcionários, o Departamento de Defesa dos EUA é o maior
empregador do mundo, tendo em sua folha de pagamento, sozinho, mais colaboradores
que o governo brasileiro, com todos seus 39 ministérios, mostra como essa gente
tem sido pateticamente enganada, e corrobora o fato de que a tese do
enxugamento do estado, tão cantada em prosa e verso por certos meios de
comunicação nacionais, não é mais, do ponto de vista da estratégia das nações,
do que uma fantasia que beira a embromação.
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