O maior mérito da entrevista da
presidente Dilma Rousseff à Folha de S. Paulo foi empregar a palavra correta –
"golpistas" – para se referir às iniciativas de uma ala da oposição,
liderada por Aécio Neves (PSDB-MG) e que tem como honoráveis integrantes nomes
como Agripino Maia (DEM-RN), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Ronaldo Caiado (DEM-GO),
Roberto Freire (PPS-SP) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB); "confundiram seus
desejos com a realidade", disse Dilma; ela, no entanto, apontou as
fragilidades dessa tropa; "não acho que toda oposição seja assim";
governadores tucanos, por exemplo, pretendem seguir o relógio da democracia,
que prevê eleições apenas em 2018; nas próximas horas, os radicais do golpismo
devem reagir, explicitando suas reais intenções; Dilma disse ainda que, se não
se matou sob tortura, não o fará agora. Ela está pronta para a guerra. E eles?
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