Por Fernando Brito
A reportagem de
Raphael Gomide e Lívia Salles, na Época,
– se a apuração dos dados está correta, o que é provável, porque
compatível com os dados parciais que, aqui e ali, começam a ser divulgados
– mostrando que a média salarial dos
juízes e promotores estaduais – vejam bem, média! – supera os R$ 40 mil mensais
não é escandalosa simplesmente porque
somos um país pobre, onde faltam recursos para dar ao serviço público a
qualidade devida como, sobretudo, porque corrompeu moralmente o senso de
equilíbrio do poder contra o qual cidadão algum pode insurgir-se, senão dentro
daquela que deixou de ser uma magistratura para, antes disso, ser uma
corporação de privilégios.
É de cair o queixo das “explicações” dos representantes das
categorias

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