Por Fernando Brito
O habeas corpus impetrado pelo
provocador Marcelo Ramos Thomaz é só mais uma metástase do câncer que consome o
sistema de comunicação brasileiro.
O desembargador a quem a
pataquada foi parar às mãos sequer negou o habeas corpus, em seu mérito , mas
recusou que o pedido tivesse seguimento, porque lhe faltavam, é obvio, bases fáticas.
Mas o o noticiário faz exatamente
aquilo que o Desembargador disse se prestar a esdrúxula iniciativa: “expor e
prejudicar Lula”.
O que torna os jornais e grandes sites cúmplices de um imbecil que
agiu por vaidade, desequilíbrio ou por
dinheiro.
“Ah, mas era um fato e fatos têm
de ter o destaque que merecem”.
É?
Qual seria o destaque se um
ilustre desconhecido impetrar um habeas corpus em favor de José Serra ou
Geraldo Alckmin no caso do escândalo Alstom-Siemens?
Zero.
A notícia só serve para açular,
mas os jornais se espalham e a espalham.
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