Por Luis Nassif
“Nas vésperas da estreia de "Salve Jorge", da Rede
Globo, uma série de reportagens do
Fantástico aproximou o enredo da
nova novela - que tratava de tráfico de pessoas - da vida real. Era a história
de uma quadrilha de mães paulistas que foram a Monte Santo, na Bahia, e,
supostamente mancomunadas com um juiz local, tiraram cinco crianças de uma
única família para dá-las à adoção.
O JornalGGN começa, hoje, a contar a verdadeira história das
crianças de Monte Santo, cujo processo de adoção foi transformado em um
espetáculo que tornou seus protagonistas -- famílias em busca de crianças
carentes, facilitadores de adoção, juízes e conselhos tutelares -- em integrantes
de uma quadrilha de tráfico de crianças.
Tirando o espetáculo e consideradas as provas pacientemente
colhidas pelos acusados, sobram pessoas que tiveram as suas vidas invadidas e
crianças transformadas em joguetes”.
Assim começava a série que o Jornal GGN lançou, em 6 de maio
de 2013. Para estimular uma novela, foi montada uma das maiores farsas da
história .com..comcom.comda mídia brasileira, criminalizado o instituto da
adoção e, principalmente, jogado fora o destino de cinco crianças.
Um juiz sério foi tratado como criminoso. Um juiz polêmico –
que, inclusive, terminou afastado de suas funções pelo Tribunal de Justiça da
Bahia – transformado em herói contra o crime.
A politização da Secretaria de Direitos Humanos, nas mãos de
uma Ministra despreparada, Maria do Rosário, transformou o sagrado instituto da
adoção em uma forma de exploração capitalista, na qual os pais adotivos se
atiram como aves der rapina contra o último bem do pobre: seus filhos.
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