Os planos da Câmara de transformar sua sede em shopping center exacerbam a já promíscua proximidade entre a política e o poder econômico.
Najla Passos
Parte do pacote de ajuste fiscal do governo, a Medida
Provisória 668/15, aprovada nesta semana pelos deputados não apenas aumenta a
tributação dos produtos estrangeiros, mas permite que o legislativo, tal como
já o faz o executivo, passe a celebrar parcerias público-privadas, as polêmicas
PPPs que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, quer usar para transformar a
chamada “casa do povo” em um megaempreendimento empresarial: uma espécie de
shopping center explorado pelo setor privado, com lojas, restaurantes e
estacionamento pago.
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