Por Fernando Brito
Nada é mais importante para a
função judicial do que o juiz ser
respeitado pelos cidadãos.
Sem que isso aconteça, suas
decisões e sentenças perdem,
completamente, o acatamento social e passam a ser, apenas, a vontade de um
poderoso.
As notícias em torno da iminente
proposição de uma lei organizadora da magistratura colocam nossos juízes na
posição de deboche que se atribui a Maria Antonieta sobre o “se não têm pão,
que comam brioches”
Não há dúvidas de que um juiz
deva ganhar bem, mas ganhar bem dentro do quadro de limites e carências do
serviço público.
Não se discutem os vencimentos.
Mas os gordíssimos privilégios
que se auto-concedem, que chegam, segundo o que
alguns ministros propõem, às raias da odiosidade.
As gratificações por tempo de
serviço já somariam 60%, até.
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