Por Luis Nassif
Há dois tipos de leitores de jornais: os que querem se
informar, e os que querem ler apenas aquilo que lhes agrada. Os primeiros, são
leitores; os segundos, torcedores.
Nos últimos anos, os grandes grupos jornalísticos abriram
mão dos leitores. A notícia tornou-se uma ferramenta de guerra, que, como em
toda guerra, pode ser estuprada, manipulada, distorcida.
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Há inúmeros temas relevantes para se criticar Dilma, Lula e
o PT: os erros da política econômica, o envelhecimento das ideias, a falta de
propostas novas, o aparelhamento de muitas áreas, os problemas enfrentados pela
Petrobras.
Mas, aparentemente, entre Pulitzer e William Randolph Hearst
– o pai do jornalismo marrom -, a grande imprensa brasileira escolheu o
segundo.
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