Por Fernando Brito
Eduardo Cunha, como todo aventureiro, aposta sempre na
ousadia.
É o que está fazendo, diante da acusação de que teria
recebido, por ordem de Alberto Youssef, dinheiro como produto da chantagem
sobre um lobista de uma empresa de afretamento de navios.
Joga abertamente com seu poder de Presidente da Câmara para
colocar-se na posição de “cidadão acima de qualquer suspeita”.
O primeiro passo foi enviar uma “defesa” a seus comandados,
num espaço que controla: a CPI da Petrobras.
O segundo, criar um clima de intimidação entre os servidores
da Casa, ao demitir o responsável pelo setor de Informática, onde se revelaram
os rastros dos requerimentos que mandou fazer para pressionar o lobista Julio
Camargo e a Mitsui.
Explico: todos os computadores da Câmara, para serem
acessados, exigem nome de usuário e senha e deixam gravados nos arquivos que se
gera o gabinete onde foram criados. E o gabinete de onde partiram os tais
requerimentos foi o dele, embora tenha sido, depois, assinados eletronicamente
pelos que lhe serviram de “laranjas”. MAIS
Nenhum comentário:
Postar um comentário