Documentário filmado em 19 estados do Brasil mostra a cultura da “malucada”, onde o que importa é ser livre
Por Adriana Delorenzo
Um pano, artesanato, a pé, de bike, de carona, não importa
como. Quando chegam a uma cidade é para a “pedra de maluco” que eles vão. Assim
é chamado o local onde os “hippies” expõem seus trabalhos feitos com arame,
cerâmica, sementes, cascas, penas, madeira, entre outros materiais.
Embora conhecidos como hippies, não é assim que eles se
reconhecem. “Desfolclorizar” esse “hippie” brasileiro é o que faz o
documentário “Malucos de Estrada”. “O maluco é um canibal cultural, um
antropófago. Seu caminhar, sua rota o define. As culturas com as quais têm
contato, as diferentes pessoas que atravessam seu caminho, as geografias que
ele percorre, tudo isso cria um ser único, paradoxal e multifacetado”, explica
o diretor do filme Rafael Lage, do coletivo Beleza da Margem. CONTINUE LENDO
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