Ruy Braga e a terceirização: Elite quer colocar trabalhador brasileiro em padrão de direitos “pior que o do chinês”
por Luiz Carlos Azenha
Anos 80. Washington. Ronald Reagan ascende ao poder e,
imediatamente, trata de enfrentar uma greve de controladores de vôo com o
objetivo de “quebrar” o sindicato da categoria. É bem sucedido, no salvo
inicial de uma onda conservadora cujo objetivo de fundo era “rebaixar” o padrão
de vida dos trabalhadores norte-americanos para colocá-los em pé de igualdade
com a mão-de-obra do mercado internacional. Globalização 1.0. Pode-se
identificar ali um momento marcante da História. O da aceleração do processo de
concentração de renda que hoje bate recorde no Grande Irmão do norte.
2015. Brasília. A Câmara dos Deputados, com os votos da base
supostamente aliada de um governo nominalmente comandado pelo Partido dos
Trabalhadores, aprova o PL 3.440 (324 votos a 137), que permite a qualquer
empresa brasileira funcionar totalmente com terceirizados. Uma empresa de
ônibus só com motoristas terceirizados. Uma montadora de veículos só com
operários terceirizados. Um hospital só com médicos e enfermeiras
terceirizadas. AQUI
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