A PL das terceirizações pretende acabar de vez com a agenda do desenvolvimento para jogar o país na lógica global do neoliberalismo espoliativo.
Por Saul Leblon
A sofreguidão conservadora cometeu um erro do qual talvez
não consiga mais se redimir. Ou pelo menos não tão cedo, nem tão facilmente.
Vitoriosa ou derrotada, carregará na testa para sempre a
marca de ferro com as iniciais do seu dono: ‘Fiesp’.
Em ordem unida, a bancada dos patrões – inclua-se o tucanato e respectivas subespécies
do mesmo ninho ideológico - abraçou uma
bandeira que empresta incandescente transparência às reais intenções por trás
da cruzada moralista catalisada pela Lava Jato.
A terceirização total
da força de trabalho no país – doa a
quem doer, como parece ser a determinação do adido patronal no Legislativo,
Eduardo Cunha - carrega
abrangência e letalidade suficientes para expor a matriz dos interesses
que hoje fustigam o governo, sangram o PT, asfixiam a Petrobrás e não hesitam
em quebrar o Brasil.
Com tal radicalidade, a PL 4330 ressuscitou algo que parecia
ter se perdido na imparcial conduta do
juiz Moro no combate à corrupção: a luta de classes. Mais em CARTA MAIOR
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