Por Fernando Brito
Para quem acha que a cooperação econômica com a China é
capricho de ideias “bolivarianistas” – coisa das quais ouviram falar e duvido
que haja um que possa explicar o que seriam, aqui – vale a pena ler a matéria publicada hoje pela Xinhua, agência chinesa de notícias, sobre nossas
exportações de soja.
Os “gênios” da economia, que vivem reclamando de o Brasil
não entrar em acordos comerciais tipo “Nafta” ou “Aliança do Atlântico”, em
condições totalmente desfavoráveis ao nosso país, deveriam reclamar, isto sim,
de não tratarmos com mais ousadia nossas relações econômicas com o gigante
chinês, que tem interesse e capital para investir aqui na produção – e não só
agrícola – e nenhuma preocupação em nos ditar rumos financeiros ou políticos.
Faltam, porém, os instrumentos para que essa cooperação
financeira vá além do negócio direto de compra e venda e se estenda aos
projetos de infra-estrutura, que tem outros prazos e configurações.
É um dos papéis que o banco dos Brics vai suprir. MAIS
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