Por Miguel do Rosário
Temos um problema grave no Brasil.
O ex-procurador da república, Sepúlveda Pertence, cunhou a
frase famosa, referindo-se ao ministério público que viria a ser gestado, com sua
colaboração, na Constituição de 1988.
“Criei um monstro”, disse.
Pois é, Pertence. O monstro não pára de crescer.
Uma instituição que investiga, acusa e participa do
julgamento, com o procurador-geral sentado, impávido como um Richelieu, ao lado
do presidente do Supremo Tribunal Federal, não pode ser considerada, nem de
longe, democrática.
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