Por Fernando Brito
O Estadão diz que, afinal, Aécio foi citado como recebedor de dinheiro da “Lista de Furnas”, no que o jornal diz ser um depoimento sobre a
propinagem para o PP, o PSDB e um empresário, morto em 2011, chamado Aírton
Daré, dono de uma empresa chamada Bauruense Serviços Gerais.
Segundo a sentença, Giovani Gionédis, então presidente do
Conselho de Administração do Banestado, o banco estatal do Paraná, hoje
HSBC, teria dado a Bauruense juros acima
dos de mercado, compensando pela doação de verba à campanha de reeleição de
Jaime Lerner, do DEM, coligado ao PSDB.
Daré, como mostram documentos do Ministério Público do Riode Janeiro, estava afundado até a medula na operação do dinheiro da Lista de
Furnas.
Quem operou estes recursos? Ele mesmo, Alberto Yousseff.
Gionédis tinha oito cheques administrativos da empresa
Bauruense Serviços Gerais em nomes de ‘laranjas’ e ordenou o saque de R$ 1
milhão para a campanha de Lerner.
Por quem?
Ah, leitor; ah, leitora…
Pelo Dr. Sérgio Moro…O imã da honradez que atrai todos os
casos de corrupção no Brasil.
E então, por conta disso, vamos arquivar tudo, porque o Dr.
Moro falou, tá falado.
É por isso que Aécio diz que o pedido de arquivamento de
inquérito contra ele é uma homenagem que se lhe presta.
Como se sabe, a hipocrisia, dizia François de La
Rochefoucauld, é uma homenagem que o vício presta à virtude.
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