Por Miguel do Rosário
Trecho de post do Nassif, publicado hoje em seu blog:
O jogo da informação
É por aí que se entende a campanha da mídia em busca do
impeachment.
Os vícios do modelo político brasileiro afetam todos os
partidos. Mais ainda o governo FHC com a compra de votos e as operações ligadas
ao câmbio e à privatização. A gestão Joel Rennó foi das mais controvertidas da
história da empresa.
Ao tornar o noticiário seletivo, os grupos de mídia
conspiram contra o direito à informação, centrando todo o fogo em uma das
partes e blindando todos os malfeitos dos aliados.
Ontem, a diretora da Central Globo de Jornalismo, Silvia
Faria, enviou um e-mail a todos os chefes de núcleo com o seguinte conteúdo:
“Assunto: Tirar trecho que menciona FHC nos VTs sobre Lava a
Jato
Atenção para a orientação
Sergio e Mazza: revisem os vts com atenção! Não vamos deixar
ir ao ar nenhum com citação ao Fernando Henrique”.
O recado se deveu ao fato da reportagem ter procurado FHC
para repercutir as declarações de Pedro Barusco – de que recebia propinas antes
do governo Lula.
No Jornal Nacional, o realismo foi maior. Não se divulgou a
acusação de Barusco, mas deu-se todo destaque à resposta de FHC
(http://migre.me/oyiwP) assegurando que, no seu governo, as propinas eram fruto
de negociação individual de Barusco com seus fornecedores; e no governo Lula,
de acertos políticos.
Proibiu-se também a divulgação da denúncia da revista Época
(do próprio grupo) contra Gilmar Mendes.
*
Que primor de “isenção”!
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