Por Miguel do Rosário
Todo ano é a mesma coisa. A mídia tenta impor um “tema” para
más
caras de Carnaval.
Desta vez foi a máscara de Nestor Cerveró, ex-diretor da
Petrobrás acusado (mas ainda não condenado, portanto inocente até prova em
contrário) de envolvimento com os esquemas de corrupção da Petrobrás.
A mídia, Globo à frente, claro, veio com a história de que a
máscara seria um “sucesso”.
Não se viu uma alma viva usando a máscara.
No ano passado (ou no anterior), foi a máscara de Joaquim
Barbosa. Dizia-se que um fabricante estava produzindo milhares. Bem, encalhou
tudo.
Ninguém usou máscara de Joaquim Barbosa.
No carnaval deste ano, o que se viu, isso sim, foram foliões
usando a Globo para mandar mensagens contra o impeachment da presidenta Dilma.
Isso em Fortaleza.
No Rio, um grupo de foliões saiu com a máscara de “Chora,
Merval” (foto acima), onde o colunista mais obediente à linha editorial dos
Marinho aparece chorando com a derrota de seu candidato, Aécio Neves.
Abaixo, o vídeo dos foliões de Fortaleza mostrando, por trás
do repórter da Globo, cartazes brincalhões contra o impeachment, usando a frase
“IMPÍTMAN É MEU ZOVO!”
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