A presidente Dilma Rousseff disse, nesta sexta (20), que os casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato não podem ser creditadas às empresas, mas sim a funcionários que praticaram as irregularidades; "Nós iremos tratar as empresas tentando, principalmente, considerar que é necessário gerar emprego e renda no Brasil. Isso não significa de maneira nenhuma ser conivente ou apoiar ou impedir qualquer investigação ou qualquer punição a quem quer que seja, doa a quem doer. Eu não vou tratar o Petrobras como a Petrobras tendo praticado malfeitos. Quem praticou malfeitos foram os funcionários da Petrobras, que vão ter que pagar por isso" afirmou
20 DE FEVEREIRO DE 2015
247 - A presidente Dilma Rousseff (PT) disse nesta
sexta-feira (20) que se casos suspeitos de corrupção na Petrobras tivessem sido
investigados durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), do PSDB,
já na década de 1990, o esquema descoberto pela operação Lava Jato que envolve
a estatal não ocorreria.
"Se em 1996 e 1997 tivessem investigado e tivessem
naquele momento punido, nós não teríamos o caso desse funcionário que ficou
quase 20 anos praticando atos de corrupção. A impunidade leva a água para o
moinho da corrupção", disse ela.
Dilma disse também que os esquemas de corrupção agora são
investigados. "Hoje nós demos um passo e para esse passo devemos olhar e
valorizar. Não tem 'engavetador da República', não tem controle da Polícia
Federal, nós não nomeamos pessoas políticas para os cargos da Polícia Federal.
E isso significa que o Ministério Público e a Justiça e todos os órgãos do
Judiciário que o que está havendo no Brasil é o processo de investigação como
nunca foi feito antes." A presidente também isentou as empresas dos
"malfeitos" investigados pela Lava Jato, dizendo que eles foram
cometidos por funcionários. MAIS
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