Por Rennan Martins |
Via Desenvolvimentistas
O ano de 2014 foi marcado por dois acontecimentos que afetam
frontalmente a Petrobras, maior e mais importante estatal brasileira. Foram
estes a enorme queda no preço do petróleo e a vinda à tona do já antigo cartel
e propinoduto que azeitava executivos de empreiteiras, altos funcionários e partidos
políticos.
Chamado de “petrolão” por razões puramente propagandísticas,
o que vimos foi o uso indiscriminado deste esquema para explicar todo e
qualquer fato negativo que envolvesse a Petrobras. Bastante clara também foi a
tentativa de emplacar no atual governo federal toda a culpa por esse esquema
atuante desde no mínimo a década de 90.
A fim de trazer uma informação contextualizada e menos
influenciada por interesses escusos, entrevistei o conselheiro do Clube de
Engenharia e colunista do Correio da Cidadania, Paulo Metri. Atento a toda a
movimentação nacional e internacional do setor, Metri enxerga uma estratégia
geopolítica em torno da baixa no preço do barril, considera que o risco de
sanções judiciais influencia nas ações da estatal e diz ainda que os últimos
governos – tanto tucanos quanto petistas – erraram em fazer tantos leilões de
áreas de reservas petrolíferas e de gás natural.
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