Por Luis Nassif
Não existe setor no país mais refratário aos direitos
humanos, a limites mínimo de regulação do que os grupos de mídia.
Ao menor sinal de qualquer forma de contenção de abuso,
levanta-se a bandeira da liberdade de imprensa para abrigar toda espécie de
abusos, independentemente do conteúdo. Programas de violência policial, cenas
de sexo explícito em horário nobre, apologia à violência, armações e
chantagens, exploração de defeitos físicos, publicidade infantil abusiva, tudo
cabe debaixo da blindagem da “liberdade de imprensa”, mesmo não tendo conteúdo
jornalístico, como é o caso de programas de shows e novelas.
Um episódio sintomático desse desprezo pelas leis foi a
guerra contra a classificação indicativa.
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