sábado, 3 de janeiro de 2015

O DIA EM QUE O PROCURADOR GURGEL DESNUDOU A HIPOCRISIA DO STF

Por Luis Nassif

Não existe setor no país mais refratário aos direitos humanos, a limites mínimo de regulação do que os grupos de mídia.
Ao menor sinal de qualquer forma de contenção de abuso, levanta-se a bandeira da liberdade de imprensa para abrigar toda espécie de abusos, independentemente do conteúdo. Programas de violência policial, cenas de sexo explícito em horário nobre, apologia à violência, armações e chantagens, exploração de defeitos físicos, publicidade infantil abusiva, tudo cabe debaixo da blindagem da “liberdade de imprensa”, mesmo não tendo conteúdo jornalístico, como é o caso de programas de shows e novelas.
Um episódio sintomático desse desprezo pelas leis foi a guerra contra a classificação indicativa.

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