Por Fernando Brito
Moralidade administrativa, no Brasil, é seletiva.
Vale para uns, mas não para outros.
O auxílio-moradia, que é devido com justiça a quem vai
trabalhar fora de sua região de moradia, virou uma farra, depois que o ministro
Luiz Fux “liberou geral” o pagamento do benefício a juízes, desembargadores e
promotores de Justiça.
Quase R$ 5 mil mensais,
mesmo que o cidadão trabalhe na mesma cidade
onde sempre residiu. Pode ter casa própria, pode morar com a família,
não importa, pois o pagamento independe de comprovação da despesa.
E com direito a receberem, “atrasados”, os últimos cinco
anos.
Em suma, uma imoralidade, porque é um abono salarial
travestido de verba indenizatória, sobre a qual nem Imposto de Renda incide.
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