Por J.
Carlos de Assis*
A musa do
verão deste ano no Rio chama-se Venina. É um produto da parceria jornal Valor e
Tevê Globo. A palavra é da mesma raiz de veneno, mas o princípio ativo é de
muito má qualidade. Na verdade, precisou de ser embalado triplamente para
envenenar a opinião pública brasileira contra a presidente da Petrobrás. O mais
forte sortilégio para o envenenamento foi uma entrevista de 25 minutos de Venina
no Fantástico; o segundo, uma reapresentação dos “melhores momentos” da
entrevista no Jornal Nacional; terceiro, uma tréplica do Jornal Nacional depois
da entrevista de Graça Foster, que a
havia desmentido.
O que
continha a entrevista de 25 minutos? Tinha, essencialmente, uma antiga denúncia
significativa a propósito de irregularidades no setor de Comunicação. Foi em
2008, Graça estava longe de ser presidente. Gerou uma comissão de inquérito, e
da comissão de inquérito resultou a demissão do responsável, retardada porque
ele estava de licença médica. Portanto, essa denúncia teve pleno efeito. Acaso
houve outra denúncia objetiva a respeito de mais irregularidades na Petrobras?
Só a suprema má fé ou imbecilidade dos jornalistas do Fantástico e do Jornal Nacional
justificariam uma resposta positiva. MAIS
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