Artigo do Brasil Debate
Por Fernando Nogueira da Costa
Uma velha tática política é a que, nos Congressos do PCCh,
durante a Revolução Cultural chinesa, denominava-se “brandir as bandeiras
vermelhas do adversário”.
Significava se apropriar de uma bandeira de luta da
oposição, radicalizá-la no curto prazo, esvaziando o discurso oposicionista, e
adequando-a à estratégia de se manter no poder no longo prazo.
É risível a reação de surpresa da oposição, seja do seu
líder, que ainda não desceu do palanque no Senado, seja de seus representantes
na “grande” imprensa brasileira.
Cobram coerência com as teses que se difundiu durante a
campanha. Mas campanha é desconstrução do adversário, governo é construção da
Nação. Logo, não há contradição.
A presidenta Dilma Rousseff sabe que a oposição está
surpreendida com suas primeiras decisões para exercer o segundo mandato, mas
não está nem aí. Quem sacou, entendeu; quem não compreendeu, sacasse…
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