Por Fernando Brito
A presidente Dilma Rousseff, em café da manhã com os
jornalistas da imprensa oposicionista, disse que, ao escolher ministros
consultará a Procuradoria Geral da República para saber se contra aqueles que
pensa indicar pesa alguma acusação.
Uma atitude, portanto, de evidente respeito pela autoridade
do Ministério Público e de zelo pela insuspeição com que deve ser administrada
a República.
Dilma não disse que ia perguntar o que pesa sobre quem, em
que circunstâncias. Apenas – e com humilde respeito à instituição – se há algum
óbice, mesmo que seja uma simples denúncia.
Mas Josias de Souza, do UOL, já antecipa o que teria sido a
manifestação do procurador Janot: que “a
lei proíbe os membros do Ministério Público de prestarem consultoria” e que
Rodrigo Janot “não compartilhará informações contidas em processos que correm
sob segredo judicial”.
Esperemos que se trate apenas de uma das muitas intrigas que
se procura fazer entre Dilma e Janot.
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