segunda-feira, 10 de novembro de 2014

QUEM COBRIU O PREJUÍZO DA “FOLHA” DURANTE A CAMPANHA ELEITORAL?

Passadas as eleições, o jornal Folha de São Paulo demitiu 25 jornalistas. Os mais famosos foram Eliane Cantanhede e Fernando Rodrigues.

Os motivos seriam corte de custos, para equilibrar as contas. Além de uma redação mais enxuta, jornalistas mais antigos e com salários mais altos seriam repostos por mão-de-obra mais barata.

Mas a crise no jornal é antiga, vem de muito antes das eleições. O problema não é só da Folha. Praticamente todos os grandes jornais impressos tradicionais estão em crise com o crescimento da internet.

Então, tecnicamente, sob a ótica capitalista dos donos do jornalão, os profissionais antigos e mais caros já deveriam ter sido trocados há mais tempo.

Cantanhede sempre foi uma jornalista dublê de cabo eleitoral tucana. Fernando Rodrigues nunca teve o mesmo engajamento mas, experiente e conhecedor dos bastidores de Brasília, poderia vir a encontrar alguma reportagem contra gente da base governista que influísse nas eleições, a tal "bala de prata".


Se foram mantidos até terminar a campanha eleitoral, deve ter havido anúncios para cobrir os custos de mantê-los. Quem patrocinou? O Itaú? A Cemig? A Sabesp? Outros grupos financeiros e empresariais tão engajados em retirar Dilma do Planalto?

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