Por Miguel do Rosário
Em sua coluna de hoje, Janio de Freitas, um dos últimos
colunistas que mantém independência da opinião do veículo, denuncia que a PF
participou de uma armação para prejudicar o PT, às vésperas da eleição.
Trata-se do dinheiro encontrado com três passageiros, num
táxi aéreo de Brasília. A operação teria sido combinada com a imprensa e a TV.
Foram divulgadas fotos e se deu destaque ao fato de um dos passageiros ter
trabalhado na campanha de Fernando Pimentel, candidato vencedor ao governo de
Minas.
Freitas pergunta: e aí? O que aconteceu? Havia alguma
ilegalidade ou não?
Ao que parece, não houve nenhuma ilegalidade, mas limpar o
nome das pessoas não parece despertar o interesse da PF.
Freitas lembra então vários casos similares, como o Lunus,
que derrubou a candidatura de Roseana Sarney e levantou Serra. Lembrou também
dos “aloprados”, em que também houve uma combinação com a imprensa e a TV, às
vésperas da eleição.
Por fim, Freitas faz a pergunta que não quer calar: de quem
era o jatinho que matou Eduardo Campos?
O PSB dizia que iria incluir o jatinho na prestação final de
contas à Justiça Eleitoral.
Não o fez.
O jatinho continua sem dono, sem seguro, sem caixa preta,
sem prestação eleitoral, sem nada.
Continua mais fantasmagórico do que nunca.
Ora, o jatinho respondeu pelo fato mais traumático das
eleições presidenciais deste ano. Não é possível que não se faça uma
investigação mais profunda sobre ele.
Com a palavra, o silencioso e sumido ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo, que mais parece ministro da Justiça do derrotado Aécio
Neves do que de Dilma.
A coluna de Janio de Freitas pode ser lida aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário