Por Fernando Brito
Já começou.
A carreata e o comício de Dilma e Lula em Recife são uma
espécie de Batalha de Guararapes desta campanha eleitoral.
O início da formação de uma Nação de verdade, que mesmo
sendo colônia, nunca mais dobraria o espinhaço.
O Brasil não é mais das oligarquias, sejam elas quais forem,
Com Miguel Arraes, Pernambuco deixou de ser a terra onde o
irônico verso dizia que “ou há de ser Cavalcânti, ou há de ser cavalgado”.
E com Lula teve o primeiro governo que não montava no jegue
para ser eleito mas olhava, cuidava,
respeitava e dava a mão aos nordestinos.
E vieram fábricas, refinaria, porto moderno, estaleiro,
canais de irrigação, apoio ao agricultor sertanejo, um valente.
Como Recife é a capital de gente valente, que sabe que
respeito pessoal é uma coisa, cabresto político é outra.
E no povo pernambucano, não senhor, ninguém põe mais
cabresto para votar, muito menos para entregá-lo, de bandeja, às elites que não
escondem seu desprezo pelos nordestinos.
Nessa noite, tecida de claridade, é do luar de Recife que vem a luz para o céu do Brasil.
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