Diretor fez filmes como 'Vai trabalhar, vagabundo' e 'Bar
Esperança'.
Como ator, trabalhou nas novelas 'Roda de fogo' e
'Celebridades'.
Hugo Carvana acena para foto durante o Festival de Cinema de
Brasília, em 10 de julho de 1991. Diretor fez filmes como 'Vai trabalhar,
vagabundo' e 'Bar Esperança' (Foto: Protásio Nene/Estadão Conteúdo)
Hugo Carvana acena para foto durante o Festival de Cinema de
Brasília, em 10 de julho de 1991. Diretor fez filmes como 'Vai trabalhar,
vagabundo' e 'Bar Esperança' (Foto: Protásio Nene/Estadão Conteúdo)
O cineasta e ator Hugo Carvana morreu neste sábado (4) aos
77 anos no Rio. Ainda não há informação sobre a causa da morte. Ele estava
internado desde o último domingo (28). Em sua obra, Carvana ficou marcado por
retratar o típico "malandro carioca" em suas comédias de costumes.
Dentre os filmes que dirigiu, estão "Vai trabalhar,
vagabundo" (1973), "Se segura, malandro" (1977), "Bar
Esperança, o último que fecha" (1982), "O homem nu" (1996),
"Casa da mãe Joana" (2007) e "Não se preocupe, nada vai dar
certo" (2009). Na TV Globo, atuou também em novelas como "Corpo a
corpo" (1984), "Roda de fogo" (1986), "O dono do
mundo" (1991), "De corpo e alma" (1992), "Fera ferida"
(1993), "Celebridade" (2003) e "Paraíso tropical" (2007).
Um de seus papéis mais conhecidos foi o do repórter policial Valdomiro Pena, do
seriado "Plantão de polícia" (1979-1981).
Seu último trabalho como diretor foi "Casa da mãe Joana
2" (2013). Como ator, fez parte do elenco de "Giovanni Improtta"
(2013), de José Wilker.
Hugo Carvana nasceu no dia 4 de julho de 1937, "um
ilustre suburbano de Lins de Vasconcelos, que nunca renegou sua origem
simples", conforme destaca o perfil no site oficial. Era filho da
Costureira Alice Carvana de Castro e do comandante da Marinha Clóvis Heloy de
Hollanda. O texto cita ainda que o ator e diretor ficou marcado em sua
trajetória por ter "um quê de malandragem".
Na juventude, para conseguir entrar no estádio e torcer pelo
Fluminense, costumava se disfarçar de vendedor de balas e ambulante.
"Figura obrigatória nas mesas dos bares da noite carioca, cultivou amizade
com grandes nomes da boemia e das artes – Roniquito, Ary Barroso, Tom Jobim,
Vinicius de Moraes, foram alguns", diz o perfil. "Através dessa
vivência criou personagens que povoam o universo carioca, como o malandro Dino
em 'Vai Trabalhar Vagabundo'."
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