por Alberto Kopittke
Conta uma conhecida fábula, ao ser salvo de um incêndio o
escorpião picou o sapo que o carregava nas costas até a outra margem do rio. O
sapo atordoado só teve tempo de perguntar por que o escorpião o atacara ao que
o escorpião respondeu: é o meu instinto.
Não há nada de novo na atuação da Rede Globo nessas
eleições. A fórmula repete a atuação que o grupo de comunicações teve em 54,
64, 85, 89, 2002, 2006, 2010 e 2012. A tentação autoritária de manipular a
informação, em prol dos interesses dos conglomerados da comunicação, até hoje
sempre falou mais alto do que qualquer código de ética.
Já faz parte de uma espécie de Padrão Globo de
desestabilização da democracia, com o qual o Brasil convive há mais de 60 anos.
Entre os meios para tal efeito, o Jornal Nacional pode ser comparado ao
instinto incontrolável do escorpião.
Para compreender melhor esta analogia, apresento uma linha
do tempo com os fatos marcantes que demonstram a participação nada imparcial da
Rede Globo nas decisões políticas do país desde a década de 50.
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