A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) é a primeira
escolhida para a comandar a Procuradoria da Mulher
Apesar de a presidente atual ser a primeira mulher no cargo
mais importante do país, o Brasil ainda é pouco representado por mulheres na
política.
Na Câmara Federal, as mulheres eram, em 2010, 8,8% dos 513
deputados – 45 foram eleitas. Neste domingo (5), foram escolhidas 51
substitutas, ou 9,9%, que assumem em 2015. Houve, portanto, um pequeno aumento
com relação ao pleito anterior. A relação é de menos de uma mulher para cada
dez deputados homens eleitos.
A eleição de 2014 só troca um terço do Senado. Neste caso,
foram escolhidas cinco senadoras entre as 27 vagas disponíveis. Elas vão
dividir espaço com outras seis que cumprem mandato até 2019. Com isso, serão 11
de um total de 81 senadores, ou 13,6% da Casa.
Entre as candidatas aos Executivos estaduais, nenhuma foi
eleita neste domingo. Mas Suely Campos (PP) ainda tem chance em Roraima, por ter
ido ao segundo turno após substituir de última hora o marido, Neudo Campos,
considerado ficha-suja e inelegível neste pleito. Em 2011, havia apenas duas
mulheres no comando estadual: Roseana Sarney (PMDB), no Maranhão, e Rosalba
Ciarlini (DEM), no Rio Grande do Norte. Nenhuma delas concorreu à reeleição.
Historicamente, o número de governadoras nunca passou de 11%. MAIS
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