Por Eduardo Guimarães
Rachou, e rachou ao meio. As pesquisas Datafolha e Ibope
recém-divulgadas concordam – até numericamente – que Dilma Rousseff e Aécio
Neves têm, cada um, metade do eleitorado consigo. Seja em votos válidos, seja
em votos totais.
A vantagem numérica de 2 pontos percentuais – portanto,
dentro da margem de erro – que os dois institutos deram a Aécio Neves (51%
contra 49% de Dilma, em votos válidos) pode muito bem decorrer da preferência
que os donos de Datafolha e Ibope – respectivamente, as famílias Frias (dona de
fato) e Marinho (dona de direito) – acalentam pelo tucano.
Segundo o Ibope, 4% do eleitorado ainda não sabe em quem
votar. Já no Datafolha, são 6%. Poderíamos dizer que, na média, 5% do
eleitorado ainda está indeciso. Esse universo de menos de 10 milhões de
eleitores irá decidir a eleição.
O que ocorre é que Aécio detém uma vantagem extremamente
injusta sobre Dilma. Nos últimos dias, essa mídia, “esquecendo” de todos os
escândalos que envolvem o PSDB, dedicou-se exclusivamente a acusar o PT. Sem
parar.
Aliás, nos últimos dias um petista e um tucano foram
flagrados em aeroportos transportando
altas somas em espécie. Como a mídia tratou os dois casos?
Escondeu o do tucano e pôs na primeira página o do petista.
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