Por Rodrigo Vianna
A primeira constatação é óbvia: Dilma e Aécio estavam
calminhos na Record, depois da pancadaria no SBT.
Aécio, especialmente, tentou se controlar porque as
pesquisas qualitativas devem ter mostrado: a agressividade desmedida contra
Dilma pegou mal pra ele. Ficou com a pecha de autoritário, de não conseguir
tratar mulher de igual pra igual (aliás, uma das pérolas do tucano foi dizer
que “creche é o que de mais importante pode existir para a mulher”; deixou
escapar que, pra ele, “mulher” é só a mãe e dona-de-casa; Freud explica).
Apesar de todo treinamento, os marqueteiros não conseguiram
tirar de Aécio algo que é quase um vício: o sorriso sarcástico, de canto de boca, passa a
impressão de alguma arrogância, de deboche e desprezo. Isso deve agradar o
eleitor que já odeia o PT, e sonha em ver Dilma “esmagada”. Mas é um tiro no
pé, afasta os indecisos. CONTINUE LENDO
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