Por Fernando Brito
Inacreditável o papel a que a Justiça Brasileira está se
prestando.
Um vídeo (sem imagens, apenas o teto de uma sala) onde o o
ex-diretor ladrão da Petrobras – que aliás, admite ter sido enfiado na
companhia a contragosto de Lula, por pressão de outros partidos – diz, sem apresentar um mísero dado concreto,
o que dirá uma prova, que “o comentário que pautava dentro da companhia” é que
a diretoria das áreas de Gás e Energia, Serviços e Exploração e Produção, “os
três por cento ficavam diretamente para o PT”
Vejam bem, os jornais afirmam que havia este desvio com base
na declaração de Paulo Roberto Costa de que “o comentário que pautava dentro da
companhia”.
Será que existe um lugar no mundo, repartição ou empresa,
onde não haja “comentários”?
Conheço dois dos diretores mencionados e quem os conhece não
pode deixar de achar um absurdo. Na diretoria de Gás e Energia, então, o
diretor era Ildo Sauer, um professor universitário (da USP) e hoje um
colaborador de Marina Silva. Na de Exploração e Produção, Guilherme Estrella, um
geólogo de carreira da empresa, aposentado, que voltou à Petrobras e liderou a
equipe que descobriu o pré-sal. Voltou à aposentadoria e cuida do jardim de sua
casa, em Nova Friburgo, com a mesma simplicidade que cuidava antes. MAIS
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