Autor: Fernando Brito
Esta semana, as pesquisas “testaram” uma recuperação de
Aécio Neves, como forma de manter alguma aparência de organização política em
suas áreas tradicionais, mas – ao que parece – sem que isso melhorasse os
sinais vitais do candidato, que segue
anêmico e apático.
Deram, também, um “segura, peão” para Marina, porque é voz corrente em todas as
campanhas – como registra hoje, aliás, o colunista Ilimar Franco, em O Globo –
que Dilma já lhe tem um vantagem em torno de dez pontos.
O recuo nas intenções de voto de Marina, mesmo que
parcialmente vá alimentar Aécio ou outros candidatos “nanicos”, podem fazer o
impensável: trazer para próximo de Dilma uma vitória no primeiro turno, para o
que lhe faltam 5 a 6% de crescimento em votos.
E isso é possível?
É difícil que ocorra, sim, mas não impossível, se a campanha
de Dilma acertar o foco naquilo em que, há quinze dias, este blog vem
insistindo ser o campo decisivo de batalha: a classe C.
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