Autor: Fernando Brito
Quem acompanha este blog sabe que seu autor só fica “quieto”
assim por completa falta de condições físicas de trabalhar e focar o
pensamento.
Mas, mesmo quieto, dá para vez que começou um movimento de
“chororô” na direita com os resultados das próximas pesquisas.
Lauro Jardim, como já mencionei aqui, aventa uma
“conspiração” entre Dilma e Aécio para apresentar uma queda de Marina.
Ainda que desejassem, parece que será desnecessário.
Como diz o insuspeito Rodrigo Constantino, pit-bull da
direita hidrófoba, “vem pesquisa ruim aí”.
É o que ele depreende da enésima crise especulatória da
Bolsa de Valores, que o rapaz defende, dizendo que “ não é um grande cassino
como alguns dizem, e sim um instrumento de antecipação de expectativas de
milhares de investidores atentos”.
E essa turma mergulhou tanto de cabeça nas tais
“antecipações de expectativas” que quebrou a cara, por achar que era dona do
voto popular.
Constantino está tão furioso que sobra até para Aécio:
“O mercado está nos dizendo que a tática pérfida do PT de
bater pesado em Marina surtiu efeito. Para piorar, o próprio candidato tucano
fez coro aos ataques, ainda que de forma mais civilizada. O período de
“desconstrução” de Marina Silva, somado aos boatos espalhados e ao terrorismo
eleitoral, acabou por reduzir sua chance de vitória.”
Quem tem mais de 30 anos de convívio com esta turma não
baixa a guarda.
As lágrimas por Marina não duram uma semana.
Se der, daqui a dias Aécio é de novo o homem para somar e
“expelir o PT”, ao menos no raciocínio doentio deste pessoal.
O “probleminha” é que não dá para mexer muito nos índices de
Dilma e a “ressurreição” de Aécio terá
de ser providenciada com cortes significativos dos números de Marina.
E, em si, isto não é difícil, porque é perceptível o seu
encolhimento.
E aí, tome mídia…
O fato é que hoje a eleição fica apertada demais para Aécio
e Marina. Um dos dois terá de morrer eleitoralmente para que haja segundo
turno.
E, escrevam aí: as coisas caminham para que seja Aécio quem
vá ao confronto final.
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