Autor: Fernando Brito
A pesquisa Datafolha fez o que pôde.
Mas não dá para esconder que Marina Silva entrou numa
trajetória, ainda que suave, de queda.
34, 34, agora 33 pontos.
Já Dilma: 34, 35, 36%.
No segundo turno, diferença pró-Marina de 10, 7 e agora 4
pontos.
Como Aécio não teria (segundo o Datafolha, claro) perdido
votos – 15,14,15% – o que aconteceu?
Obvio que menos eleitores alegadamente de Aécio no primeiro
turno passaram para Marina.
Que tem, no Datafolha, uma taxa de de rejeição (18%)
completamente incompatível com o que revelam outras pesquisas.
Aliás, como é possível que uma candidata que teria, segundo
o Datafolha, quase o dobro da rejeição, fique num empate técnico no segundo
turno?
A crer no Datafolha, os 33% de Marina, somados aos 15% de
Aécio, dariam 48%. No segundo turno, Marina teria 47%, apenas um por cento a
menos que a soma.
Mas Dilma, de 36%, cresce para 43%.
De onde ela tirou 7% dos votos?
O Datafolha, como aquele famoso Ricardo Sérgio do Governo
FHC, foi “ao limite da irresponsabilidade”.
Não vai poder continuar lá.
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