Por Fernando Brito
Ficamos sabendo, através da pesquisa Datafolha, que a
avaliação
positiva do governo Dilma cresceu 6 pontos em um mês, passando de 32
para 38% (bem acima da margem de erro estatístico, portanto).
Pela primeira vez
desde o início do ano, quando a gente pode falar que a avaliação de
governo está diretamente ligada à intenção de voto, o número de julgamentos
favoráveis (ótimo e bom) do Governo fica acima das intenções de voto da própria
presidenta.
Na penúltima pesquisa Datafolha, entre os que tinham
avaliação positiva, 77% votariam na reeleição. Agora, o Datafolha diz que são
69%, o que anula, nas intenções de voto, o ganho de popularidade.
Mesmo com a boa vontade em acreditar nos números do
Datafolha, fica evidente o potencial de crescimento expresso na própria
pesquisa.
Qualquer analista de pesquisas verá que há um bom potencial
de agregação de votos à base sólida que apresenta Dilma.
Apenas retornar ao aproveitamento que tinha de transformação
de avaliação positiva em voto já acrescentaria três pontos ao seu índice.
Aliás, qualquer analista de pesquisas dirá que, com rede
nacional de televisão explorando uma tragédia por dias a fio, esta pesquisa
está contaminada.
Além de doentia, é doente.
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