Por Marcos Coimbra
O ex-governador Hélio Garcia, uma das mais sábias raposas
mineiras, sempre usava uma frase quando se avizinhava uma eleição. “Vamos sem
pressa, a eleição só começa depois da Parada”, dizia. Referia-se ao 7 de
Setembro, a partir de quando, segundo ele, o cidadão finalmente se preocupava
com o voto que depositaria na urna. Até lá, nada de fundamental aconteceria.
A frase é boa, mas não inteiramente verdadeira. Os estudos
internacionais mostram: um expressivo contingente de eleitores decide cedo,
muito antes da reta final da eleição. E há uma parcela que nem sequer se
pergunta sobre o que vai fazer, pois possui identidade partidária consolidada e
apenas aguarda seu partido indicar o candidato.
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