A busca da sustentabilidade do segmento do samba de roda, para que essa linguagem da cultura popular seja valorizada através da mídia e as futuras gerações encontrem caminhos concretos visando a sua manutenção, foi o mote principal das discussões desta quinta-feira, 3, dentro da programação do Festival “Samba de roda, Samba de todos”. O evento está sendo realizado no Centro de Cultura Amélio Amorim numa promoção da Fundação Cultural Municipal Egberto Costa e Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer.
O secretário Jailton Batista lembrou que “o festival é uma oportunidadede fomentar
uma das manifestações mais originais do sertão e recôncavo baiano, e cuja arte
também está vinculada a arte de viver, na medida em que as rodas de samba
surgiram das batas de feijão e milho, nos adjuntórios e corte da cana”.
Na avalanche de padrões tidos como modernos nesses tempos de
globalização de consumo e de comportamento, a manifestação que está muito
vinculada as comunidades rurais precisa ser preservada, pois têm encontrado
sérias dificuldades de sobrevivência com dignidade.
Diante dos desafios, o Festival em Feira de Santana busca
contribuir para o reconhecimento do samba de roda, enquanto patrimônio nacional
e da humanidade, mobilizando diversos setores da mídia e da indústria cultural
em busca de uma nova dinâmica de valorização dessa linguagem artística de
caráter popular.
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