Onde defunto vota, não pode haver veto
Cronista do cotidiano feirense nos anos 50 do século 20, assim como acontece com o médico Cesar Oliveira aqui na Tribuna Feirense neste século 21, Osvaldo Requião dedicou sua coluna semanal publicada no jornal “A Gazeta” de Pedro Matos, edição de sábado, 7 de setembro de 1957, à questão do voto do analfabeto.
Após destacar o parecer contrário
do general Eurico Gaspar Dutra, o articulista feirense exalta o posicionamento
favorável do professor Orlando Gomes
se associa ao jurista baiano e encerra a crônica assim justificando:
“Por que não, numa terra onde até os defuntos votam e arranjam segunda
via de titulo extraviado?”.
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